GEAFAS

Síndrome de Down

Síndrome de Down: algumas considerações

Poderíamos definir a Síndrome de Down como uma forma singular e determinada geneticamente de ser e estar num mundo, o qual chamamos “normal”.

A aplicação de bons programas de saúde tem conseguido aumentar a esperança de vida na casa dos 60 anos, em média. Ao mesmo tempo, a atenção psicoeducativa, que se inicia a partir do nascimento, permite descobrir/desenvolver as múltiplas capacidades que as pessoas com Síndrome de Down possuem nas distintas áreas da atividade humana.

Deste modo, atualmente são capazes de alcançar a plena integração em todas as áreas da vida: na família, na escola, no mundo do trabalho, no esporte, nas artes e na vida social.

As crianças com SD, tem uma gama completa de emoções e atitudes. Em seus jogos e travessuras são criativos e imaginativos. Quando alcançam o estado adulto podem chegar a ter, com um apoio variado, uma vida independente.

Atualmente, pode-se dizer que os limites no desenvolvimento das crianças com SD não estão firmemente estabelecidos e que vão depender muito diretamente dos programas de estimulação precoce e educativos.

Contrariamente ao que muitos pensam, as pessoas com SD não estão condenadas a um ‘congelamento’ intelectual equivalente ao de crianças de 5-8 anos.

Os especialistas de todo o mundo estão surpresos e entusiasmados com o potencial de desenvolvimento que estas pessoas têm apresentado.

Atualmente, 75% das crianças com SD vão aos colégios normais.

O que está perfeitamente claro a esta altura é que uma adequada atenção afetiva, educativa e social, aplicada desde os primeiros momentos, vai influir decisivamente no desempenho de suas potencialidades, geralmente subestimadas pelo meio social.

Vivemos num momento de trocas, de melhoras, no que se diz respeito a sensibilização ante a SD e dentre as inúmeras perspectivas, a médico-científica tem proporcionado cada vez mais uma boa saúde e uma vida melhor e mais feliz.

Prof. Dr. Luzimar Teixeira