O dizer de que “dinheiro não traz felicidade” pode ser ou não verdadeiro, mas como supostamente não temos tanto dinheiro assim para saber, com certeza, então vamos em busca de algo mais confiável, eficiente e seguro nessa demanda. Encontramos um trio que pode sim dar conta dessa diligência. Os responsáveis são os três conhecidos hormônios da felicidade: dopamina, serotonina e endorfina.
Dopamina, Serotonina e Endorfina
O Mal de Parkinson, entre várias possibilidades, é uma das doenças que podem ser causadas pela presença do excesso de radicais livres no organismo e pela degeneração e morte de neurônios, principalmente pela baixa produção de dopamina que é um hormônio neurotransmissor.
Este neurotransmissor é responsável por uma série de funções no cérebro, mas principalmente por funções relacionadas com o controle de movimento, memória e prazer. Para ajudar o organismo na sua tarefa de síntese da dopamina, devem ser incluídos nos hábitos alimentares o consumo regular de alimentos que favoreçam sua produção, tais como: abacate, amêndoas, feijão e nozes, e principalmente a prática regular de exercícios físicos.
A serotonina é outro hormônio neurotransmissor responsável pela qualidade do sono, bom humor, apetite, ritmo cardíaco, funções intelectuais e sensibilidade à dor. Ela é fundamental para diversas funções cerebrais que garantem nossa qualidade de vida e principalmente a nossa disposição. Novamente, para auxiliar nosso organismo na produção da serotonina, devemos ingerir regularmente chocolate amargo (50% a 70% cacau) carnes magras, vinho tinto e leite, que podem contribuir e potencializar a produção natural de serotonina, assim como novamente, a prática regular de exercícios físicos.
Ser feliz, ter relações sexuais e comer alimentos que dão prazer, assim como a prática regular de exercícios físicos, favorecem a produção de endorfinas. A endorfina, também um hormônio, é um importante analgésico que ajuda a combater estados de ansiedade, depressão e manutenção do apetite. Ela é produzida pela glândula hipófise. É um hormônio do bem, presente na forma natural do cérebro e que ajuda a suportar o cansaço do treino e o desânimo daí decorrentes.
A atividade física regular é uma forma de investimento para o futuro. Entre os “juros e dividendos” dessas ações, vamos ter mais cálcio nos ossos, mais equilíbrio para caminhar, diminuir os níveis de glicose e colesterol no sangue, entre outros benefícios. E, aí sim, muita felicidade para contagiar todo mundo!
Professor José Luiz Signorini