Ao todo, foram 300 participantes que estiveram presentes ao evento, para celebrar a vida e divulgar a campanha de conscientização e de alerta sobre a importância da prevenção e de diagnósticos precoces do câncer de mama.

A equipe Remama, que foi coordenada pelo professor Christian Klausener, do CEPEUSP, contou com 28 atletas e conquistou o 1°, 4° e 7° lugares. Os barcos utilizados no Festival Kaora eram do tipo canoa havaiana. Mas na Raia, as participantes do projeto remam em barco “dragon boat”.

Para Denise Reis Chagas, que superou a doença, e é manager do Projeto Remama, do qual participa desde 2017, “participar do Kaora foi uma experiência incrível. Foi uma superação remar no mar, uma sensação de liberdade e a consciência de que podemos, de que conseguimos. Vi um grupo solidário, unido e feliz, se integrando com outras participantes, vivendo a sororidade”.

Ana Maria Mezejewski, que também faz parte do Remama desde 2019 e participou do Festival Kaora, afirmou: “remar é uma experiência deliciosa e revigorante, me dá disposição física, fortalecimento muscular, consciência corporal e melhora minha autoestima. Conviver com mulheres que passaram pelo mesmo problema é libertador, porque podemos conversar sobre nossas dúvidas e medos sem sermos julgadas.”.

Para o professor Christian “o Festival Kaora elevou a autoestima das alunas. E o trabalho realizado com elas (remar e aulas de atividade física online) surtiu efeito, durante o evento, no condicionamento, na preparação do ritmo, no sincronismo e no fato de conseguirem remar no mar em uma embarcação diferente daquela que usualmente temos aqui na Raia”, afirmou ele.

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